Não é segredo para ninguém que o
governo Temer tem cupins, baratas, ratos, vermes, ácaros, entre outros nocivos.
A sua deterioração é só questão de
tempo. Resta saber se ele aguentará até 2018 e se o Brasil suportará tantas mazelas.
O fato é que a classe política está praticamente toda ela envolvida em esquemas
de corrupção, portanto, compor um novo governo, mesmo que eleito pelo voto, não
é garantia de que ele conseguirá governar sem crises sérias. Aliás não se tem
a quantidade e nem a qualidade de políticos ilibados e com competência para
gerirem corretamente o Estado. As
operações Lava Jato, Zelotes, Acrônimo, Mar de Lama, etc., todas de suma
importância para o país, arrastarão muitos políticos corruptos para os tribunais, e ou,
para o fim das suas carreiras, se é que podemos chamar política criminosa de
carreira.
A solução? Ela está longe de até
ser pensada, porque ninguém tem de fato a certeza de uma ideia que reforme de
vez o Estado. Creio que ficaremos um bom tempo vivendo as consequências de um
Estado sequestrado por quadrilhas de políticos que há anos estão jogando,
manipulando, corrompendo e se locupletando ilicitamente.
Talvez a solução venha a longo
prazo mas ainda a tempo dos jovens de hoje que estão participando cada vez mais
da política e entendendo como o Estado funciona de forma omissa, criminosa e
assassina, atuarem para neutralizar a voracidade do Estado e transformá-lo em algo
mais dócil e condizente com a sua função que é a de se organizar em
instituições públicas que atendam os anseios da população que habita o seu
território.