segunda-feira, 23 de maio de 2016



 Nossas piscinas estão cheias de ratos.


Não é segredo para ninguém que o governo Temer tem cupins, baratas, ratos, vermes, ácaros, entre outros nocivos.  A sua deterioração é só questão de tempo. Resta saber se ele aguentará até 2018 e se o Brasil suportará tantas mazelas. O fato é que a classe política está praticamente toda ela envolvida em esquemas de corrupção, portanto, compor um novo governo, mesmo que eleito pelo voto, não é garantia de que ele conseguirá governar sem crises sérias. Aliás não se tem a quantidade e nem a qualidade de políticos ilibados e com competência para gerirem corretamente o Estado.  As operações Lava Jato, Zelotes, Acrônimo, Mar de Lama, etc., todas de suma importância para o país, arrastarão muitos políticos corruptos para os tribunais, e ou, para o fim das suas carreiras, se é que podemos chamar política criminosa de carreira.

A solução? Ela está longe de até ser pensada, porque ninguém tem de fato a certeza de uma ideia que reforme de vez o Estado. Creio que ficaremos um bom tempo vivendo as consequências de um Estado sequestrado por quadrilhas de políticos que há anos estão jogando, manipulando, corrompendo e se locupletando ilicitamente.

Talvez a solução venha a longo prazo mas ainda a tempo dos jovens de hoje que estão participando cada vez mais da política e entendendo como o Estado funciona de forma omissa, criminosa e assassina, atuarem para neutralizar a voracidade do Estado e transformá-lo em algo mais dócil e condizente com a sua função que é a de se organizar em instituições públicas que atendam os anseios da população que habita o seu território.

Enquanto a solução não chega e só o corpo reage, continuaremos lidando com ânsia de vômito a cada notícia que nos chegar dos bastidores políticos. 

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